Dulce Maria se tornou mundialmente conhecida como parte do grupo RBD,
que saiu do seriado “Rebelde”. Mas a atriz e cantora já era popular no
México desde cedo e vem de uma linhagem nobre da arte: sua tia avó era a
pintora Frida Kahlo.
O RBD se separou oficialmente em 2009 e depois de um ano atuando em telenovelas e colaborando com outros artistas, incluindo Akon, Dulce lançou
sua carreira solo. Foi a empreitada mais bem sucedida dentre os
integrantes da banda, e a cantora está prestes a voltar ao Brasil com
sua turnê “Sin Fronteras Reloaded“, segundo round da promoção de seu segundo álbum “Sin Fronteras“, lançado ano passado.
A turnê já passou pelo Brasil em setembro de 2014, com ingressos esgotados em sete capitais, mas dessa vez Dulce
fará uma única apresentação em São Paulo, no próximo dia 22. O show
acontece no Audio Club e os ingressos, que já estão no segundo lote e
custam entre R$ 85,00 e R$ 340,00, podem ser comprados neste link.
Dulce conversou com o Território da Música por
e-mail e contou um pouco dos muitos planos nos quais está trabalhando,
prometendo novidades nesse show e uma surpresa musical ainda nesse
semestre. Também falamos sobre sua relação com a música brasileira, os
artistas com quem gostaria de colaborar e claro que eu não ia perder a
oportunidade de perguntar sobre Frida Kahlo.
Você começou a carreira como atriz e começou a fazer aulas de
canto junto com dança, como que se preparando para ser o pacote
completo. Qual foi o momento em que a música se destacou entre as formas
de arte que você estudava?
Dulce Maria: Eu comecei cedo, fazia aulas de canto, dança
e teatro desde quando tinha cinco anos de idade. Mas a música sempre
foi a minha grande paixão. Tanto é que com cinco anos eu já cantava na
igreja, lá foi o primeiro lugar onde cantei em toda a minha vida.
Falando em arte, sua tia avó era a pintora Frida Kahlo. Como
essa herança influenciou você? Esse legado foi muito presente em sua
vida?
DM: Infelizmente eu não tive a oportunidade de
conhecê-la. Ela era irmã da minha avó, e a minha avó também morreu antes
que eu nascesse, assim que eu não soube muito dela, mas sei de muitas
histórias. Mas a admiro muito e admiro mais ainda a forma como
transformou a sua dor em arte. Ela teve uma vida muito sofrida. Me sinto
muito orgulhosa de saber que o sangue dela corre em minhas veias.
Ano passado você foi protagonista no musical “Rock Of Ages” e
sua formação realmente tem inclinações de teatro musical. Tem planos de
repetir a experiência?
DM: Com certeza foi uma grande experiência e algo muito
bonito na minha carreira. Me fez crescer muito, tanto no profissional
como no pessoal, pois exigiu muita dedicação, ensaios exaustivos, várias
funções no mesmo dia.
É difícil falar em qual o foco da sua carreira porque você
está sempre envolvida em muitos projetos diferentes. Como você divide
seu tempo? Além da promoção do último disco e da reedição de seu livro,
no que pretende investir esse ano?
DM: No momento eu estou bastante focada na minha turnê,
preparando todos os detalhes dos shows, mas também estou estudando
algumas propostas profissionais que me fizeram e posso adiantar que vem
algo muito especial na música ainda nesse semestre.
É a segunda passagem da turnê pelo Brasil, que novidades os
fãs podem esperar nos shows? Em setembro do ano passado os ingressos das
sete capitais pelas quais você passou foram esgotados, qual a sua
expectativa para essa nova passagem pelo País?
DM: Para mim é um enorme prazer voltar ao Brasil. Haverá
novos figurinos, dançarinos, várias surpresas que espero que eles
gostem. Também estou planejando cantar alguma música pela primeira vez
em São Paulo. Assim espero que todos os meus guerreiros possam me
acompanhar. Vai ser um show especial…
Você ia filmar um reality show durante a produção do seu
segundo disco mas a produção acabou sendo cancelada. Você poderia nos
dizer por quê? Planeja retomar o projeto?
DM: Não, não é verdade. O único [documentário] que
fizemos foi gravar em vídeo a viagem promocional que fiz ao Brasil em
março do ano passado, para divulgar o “Sin Fronteras”. E subiram esse
material na internet, mas o intuito era somente compartilhar a minha
rotina com os meus fãs.
Seu último disco teve músicas produzidas por Dudu Borges e
conta com a participação de Manu Gavassi. Vi também uma entrevista em
que você disse que gostaria de fazer uma parceria com Paula Fernandes.
Com quais outros artistas brasileiros você gostaria de trabalhar?
DM: Eu adorei ter um pouco do Brasil do meu último disco.
Eu amo a música de vocês. Adoraria poder cantar com Ivete Sangalo,
Paula Fernandes…
Você conhece bem a música brasileira? Tem alguns artistas favoritos?
DM: Adoro a Valesca Popozuda, cantamos juntas “Beijinho
no Ombro” uma vez. Adoro o Michel Teló também, ele é super famoso no
México.
E internacionais? Você já trabalhou com Akon, Tiziano Ferro e
Joe Jonas. Existe alguém específico com quem gostaria de colaborar?
DM: Hahahaha. Sim, graças a Deus tive a oportunidade de cantar com grandes nomes da música. Taylor Swift, talvez?
O que você tem ouvido ultimamente?
DM: Tenho escutado muito Imagine Dragons, One Republic,
Sara Bareilles, Ellie Goulding… Sou bem eclética quando o assunto é
música, gosto de tudo!
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